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Work-life balance. Um novo equilíbrio.

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Work-life balance. Um novo equilíbrio.

Levante a mão quem não ouviu a expressão work-life balance nos últimos 12 meses. A expressão é curiosa na medida em que coloca em campos opostos dois conceitos que deveriam ser complementares. Presume-se que quem clama por maior equilíbrio entre o trabalho e a vida não considera que o trabalho faça parte da sua vida.

Bem sei que aquilo que a expressão pretende definir é o equilíbrio entre o tempo que passamos a trabalhar e o restante período do dia em que estamos acordados. Mas a escolha da palavra “life” por contraponto a “work” não é vazia de significado.

É comum as pessoas separarem a sua vida entre o tempo que dedicam a trabalhar e o que lhes sobra para se divertirem, estarem com a família, com os amigos, desenvolver hobbies, interesses, etc. Numa palavra: viver. Viver não é trabalhar, e passar o dia a trabalhar não é vida que se queira.

O tema ganhou especial relevância nos últimos anos, a partir do momento em que a pandemia obrigou o trabalho a ocupar o espaço habitualmente ocupado pela vida.

O trabalho remoto trouxe conforto aos trabalhadores que passaram a gerir estes dois mundos de forma complementar. O local de trabalho e as horas de entrada e saída “no trabalho” passaram para segundo plano. De repente os trabalhadores viram-se numa situação de conforto que não achavam possível. Podiam ir deixar e buscar os filhos à escola, ir ao ginásio, ir às compras, fazer uma sessão de ioga a meio do dia, etc. Tudo enquanto continuavam a cumprir as suas obrigações profissionais.

Não raras vezes deu-se o paradoxo de as pessoas terem a perceção de que tinham alcançado o tal work-life balance sem se aperceberem que estavam a trabalhar mais horas do que anteriormente. O tal equilíbrio foi alcançado com mais trabalho e não menos.

Não demoraram a aparecer as profecias que sempre vêm com mudanças drásticas como esta. “O escritório morreu” ou “o trabalho remoto é o futuro” foram as mais ouvidas.

Passados alguns anos sobre a experiência é agora claro que o anúncio da morte do escritório era manifestamente exagerado e que o trabalho remoto, embora muito útil nalguns casos e em funções específicas, em última análise não é benéfico nem para o trabalhador nem para a empresa.

A empresa no médio/longo prazo ressente-se por não criar proximidade, cumplicidade e laços de cooperação dentro das suas equipas e os trabalhadores sofrem com a falta de convivência social, com a mistura de momentos de trabalho e de lazer que acabam por tornar os momentos de trabalho menos proveitoso e os de lazer menos satisfatórios.

Por essa razão vemos nesta altura o espaço do escritório a passar por um fenómeno de humanização. As empresas estão a chamar os seus trabalhadores de volta aos escritórios (ainda que em formatos híbridos, em muitos casos) mas estão cientes de que o escritório para onde as pessoas estão a voltar não pode ser o mesmo de onde saíram. 

Se é verdade (e até inevitável) que a inteligência artificial vai substituir os humanos em certas funções, isso não desvaloriza a presença humana que permanece nos escritórios. Pelo contrário, valoriza-a. Essa valorização terá de ser feita pelas empresas que começam a dar cada vez mais importância ao workplace, tornando-o num espaço, rodeado de tecnologia sim, mas pensado para o humano e para o seu conforto. 

Esse conforto alcança-se com a oferta de espaços e de serviços que atendam às necessidades humanas. Consegue-se com espaços multifacetados, de trabalho a solo e em equipa, e de lazer que cultivem o espírito de equipa. Alcança-se com flexibilidade de horários, com espaços verdes e eficientes energeticamente (as novas gerações, felizmente, dão cada vez mais importância a este tema). Os novos escritórios são verdadeiros centros de colaboração, socialização e bem-estar. São extensões das casas dos seus trabalhadores (sendo a “extensão”, e não a “casa”, a palavra-chave). É na oferta destes espaços humanizados que a Maleo vem conquistando o seu espaço de referência num setor muito preso ainda ao formato pré-pandemia.

A nova tendência: os branded offices

De um ponto de vista de mercado, a flexibilidade a que as empresas estão obrigadas terá necessariamente consequências. O escritório, hoje, é cada vez menos um ativo isolado e mais algo que faz parte de um contexto mais alargado. O escritório já não é apenas o escritório. Igualmente importante é o edifício (e o quão eficiente energeticamente é), a zona envolvente e oq eu esta tem para oferecer, independentemente de ser mais ou menos central. 

O próprio “pricing” dos ativos já não está tão dependente de critérios historicamente relevantes como a localização ou a área e começam a valorizar cada vez mais outros temas como a certificação e qualidade dos edifícios.

Acredito que a próxima evolução no “pricing” vai ser no sentido de valorizar os serviços prestados. Nesse aspeto a Maleo já vem trilhando um caminho importante. Os clientes Maleo já dispõem de full serviced offices, com serviços e níveis de serviço que, em muitos casos, só encontram paralelo no setor da hotelaria.

O caminho passa por juntar serviços de excelência, a bons edifícios e property managers de referência para, assim, criar edifícios com marca própria, permitindo que os proprietários desses ativos tenham muito boa ocupação a longo prazo. A integração de todos estes aspetos cria um novo conceito: os branded offices

Na Maleo, esta filosofia está presente em todos os nossos centros, já que são concebidos para oferecer a máxima versatilidade e adaptabilidade tanto a empresas como a trabalhadores. 

Mais do que disponibilizar escritórios, criamos soluções completas que integram flexibilidade, sustentabilidade e bem-estar. Os nossos ambientes não se limitam a responder às exigências operacionais. Tornam-se catalisadores do crescimento e do sucesso das organizações. Enquanto as empresas se dedicam ao que realmente importa — o seu core business – a Maleo dedica-se a tornar a experiência de trabalho, não em algo que tem de ser equilibrado com o resto da vida mas em algo que a enriquece. Esse é o nosso core business.

Artigo publicado na Revista Vida Imobiliária.

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