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Gil Talks: Cultura Organizacional Positiva

A Maleo é patrocinadora oficial das Gil Talks, uma iniciativa que junta empresas, impacto social e conversas que deixam marca. 

A primeira sessão com o nosso apoio arrancou com um tema que nos move: cultura organizacional positiva. 
Gravada ao vivo na Casa do Jardim da Fundação do Gil, contou com a moderação da envolvente Madalena Carey (Happiness Business School) e com a partilha autêntica de três líderes inspiradores: Ana Soares (Airbus Portugal), João Sales (KEO Europe) e Rita Mendes Coelho (Visa). 

Neste encontro falou-se com verdade, sem filtros, sobre os bastidores da cultura, a importância de uma liderança consciente e práticas corporativas obsoletas.  

A cultura positiva não se escreve, vive-se. 

Não nasce de slogans ou manuais, mas sim de gestos diários, consistentes, humanos. Os conceitos de confiança, respeito, transparência e empatia marcaram a conversa não como buzzwords, mas como alicerces reais e extremamente necessários: 

• Dar voz às equipas é confiança em ação 
• Comunicar com clareza, mesmo quando custa, é transparência aplicada 
• Celebrar pequenas vitórias é uma forma de respeito e valorização 
• Criar espaço para errar e aprender é o resultado direto da empatia 

E como falar de cultura positiva sem falar de liderança?  

Apesar dos colaboradores terem também o dever e a responsabilidade de trabalharem para uma cultura de respeito e empatia, a liderança tem de reconhecer estes valores como essenciais na sua organização. É essencial exercer uma liderança que serve, em vez de se impor, que não controla e comanda, mas facilita e escuta. Aquela que percebe que cada equipa é única, que presença conta mais do que posição e que o verdadeiro poder está em fazer crescer os outros, removendo obstáculos, criando segurança e libertando o potencial de cada pessoa. É esta liderança que transforma. Que faz com que as pessoas fiquem, não porque têm de ficar, mas porque querem ficar. 

O que já não nos serve não deve ser replicado. 

Reter talento a qualquer custo é coisa do passado. Aceitar os ciclos naturais das pessoas nas empresas e manter as portas abertas para quem um dia pode voltar, com novas experiências e aprendizagens, é sinal de maturidade organizacional.  

Burocracias em excesso, hierarquias pesadas e ruídos na comunicação são também práticas obsoletas. Crescer é também simplificar, mesmo que, muitas vezes, seja a mais difícil das tarefas. Ficou no ar a pergunta: “E se, em vez de estarmos sempre a adicionar, começássemos por remover o que já não nos serve?” 

Na Maleo, saímos desta conversa com a cabeça e o coração cheios e ainda assim, com mais perguntas do que respostas. E é exatamente isso que procuramos: 
continuar a questionar, a aprender e a construir um futuro mais consciente, dentro e fora das organizações. 

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